terça-feira, 15 de outubro de 2013

Primeiro episódio American Horror Story Coven

O primeiro episódio da terceira temporada do American Horror Story, cumpriu a sua expectativa não só na audiência, mas também na sua maneira artística, pois quebra o estereótipo da bruxa como velha e continua a tradição no modo de apresentar o suspense e o terror nesse viés atual, um roteiro com uma história embasada, mesmo se tratando de bruxas, e de certa forma uma crítica a favor das minorias, como os negros, albinos e pessoas especiais.
O passado e o presente andam juntos novamente neste seriado, pois é sobre as bruxas que a série vai abordar. O episódio começa em 1843, com a Madame Lalaurie (Kathy Bates), uma mulher da alta nobreza e que torturava os negros. A história dessa mulher vai se cruzar com as bruxas.
Após esse trecho, já no dias atuais (2013), a Zoe Benson, personagem da Taissa Farmiga, é uma menina comum que descobre, na adolescência, que é uma bruxa e é realocada para uma escola de bruxas, tendo como diretora da instituição à Cordelia Foxx, interpretada pela Sarah Paulson, que até então não se sabe realmente os poderes dela. Ela é filha da bruxa suprema, que é a Fiona Goode(Jessica Lange), pois é uma bruxa suprema que exerce vários dons e é a mais poderosa, é claro! Ao contrário da Zoe, com um poder ainda não tão conhecido pelo telespectador, da Emma Roberts(Madison Montgomery), que é uma estrela de cinema e pode movimentar objetos , da Quennie(Gauborey Sidibe), que é uma espécie de boneca vodu e finalmente a Nam (Jamie Brewer) que é sensitiva, e essas quatro garotas são “alunas-bruxas” dessa instituição.
Temos os personagens:  Kyle Spencer (Evan Peters), que é um universitário que faz parte de uma fraternidade chamada K.L.G.  e que tem uma paixão pela Zoe, e a Misty Day, interpretada pela Lily Rabe, que é uma bruxa, nos tempos atuais, que acaba sendo incinerada. Ela tem o poder da ressurreição.
O seriado é cheio de suspense e drama, além de uma pitada de saudade. A belíssima atuação da Jessica Lange é de deixar o público entusiasmado, assim como os outros atores. A tradição e o formato é o que impera neste seriado: a fotografia, a posição dos autores, o romance, a trilha sonora e a arte. A estética do sofrimento é bastante visível nessa temporada, como algo do terror mágico.
O terror e/ou medo, deve vir ao decorrer do seriado, já que o primeiro episódio é para consolidar o enredo. E como todos os outros episódios, o final é um gosto de quero mais, de uma insatisfação tamanha, pois um episódio nunca é o bastante! Mas toda à espera vale a pena, devido ao histórico do seriado.
Escrito por: Mauricio Castro Sá (retirado do site oficial AHSBRASIL)

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